Apoiadores de Lula concentram-se no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo
Dentro do prédio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, uma romaria para prestar apoio ao ex-presidente Lula se instalou na noite desta quinta-feira (5), após a ordem de prisão do petista.
Lula ficou por mais de duas horas isolado dos apoiadores dentro da sala da presidência do sindicato, onde poucos agraciados podiam entrar.
A quem tentava ver o ex-presidente, a resposta era pouco animadora: "Só autoridades, o pessoal da comunicação e do Instituto Lula", orientava o sindicalista responsável por regular a entrada.
Por vezes a regra de "quatro por vez" não era seguida, como quando de uma vez entraram o o criador da Mídia Ninja, Pablo Capilé, os deputados do PSOL Ivan Valente e Luiza Erundina e mais três apoiadores, colocados para dentro pela intercessão do senador Lindbergh Farias.
Por volta das 22h, os seguranças ampliaram o cercadinho com gradis para que Lula pudesse sair da sala mais tarde, o que não havia ocorrido até as 22h30.
Pouco depois, três embalagens de quentinha para o ex-presidente tiveram acesso livre à sala. Do lado de fora, apenas água para os militantes e sindicalistas.
O que Lula fazia lá dentro, além de receber os apoiadores? Discutia com advogados suas possibilidades diante do pedido de prisão do juiz Sergio Moro, entregue nesta quinta, segundo o sindicalista que guardava a porta.
Lula terá que se apresentar em Curitiba até as 17h desta sexta, mas, entre os apoiadores, o "se entregar" era termo proibido. (…)
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