Bolsonaro não precisou renunciar para evitar a inelegibilidade; processo começou a andar a passos de cágado no STF. O relator? Luiz Fux
Explica-se a preocupação de Bolsonaro: caso tivesse sido julgado e condenado, perderia o mandato, segundo dispõe o Artigo 55 da Constituição, e também se tornaria inelegível enquanto durasse os efeitos da condenação, segundo o Artigo 15 da Carta.
Aos poucos, a sua preocupação foi desaparecendo porque o processo começou a andar a passos de cágado. O relator, vejam que coincidência, é Luiz Fux, o mesmo que concedeu a liminar a Flávio Bolsonaro, aquele que, ao lado de Jair, assentia quando o pai chamava o foro especial de "porcaria" e acusava ao menos 450 deputados de só pensar nisso. Flávio foi ao Supremo em busca da tal "porcaria".