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Reinaldo Azevedo

O GENERAL E O MST 3: O movimento tem de parar não é de hoje com a sua fantasia de cartório revolucionário: modelo já se esgotou

Reinaldo Azevedo

11/02/2019 07h40

João Pedro Stedile, líder do MST: para ser um interlocutor, diz o governo, vai ter de mudar

Se o MST quer ser um interlocutor — e não do governo, mas da sociedade —, então é preciso que pare com a sua fantasia revolucionária, transformada, vamos convir, numa espécie de cartório, e passe a negociar com o ente estatal que cuida dessa questão, com a legitimidade que lhe confere o regime democrático. João Pedro Stedile vai ter de conversar mais e de vituperar menos. Notem: do meu ponto de vista, isso independe de quem está no governo. Faria a mesma defesa se Fernando Haddad tivesse sido eleito — embora, nesse caso, suponho, o petista não fizesse tal exigência.

Jesus Correa faz uma afirmação sobre a reforma agrária que não chega a ser um ovo de Colombo, mas que tem ser explicitada, sim, até porque o debate anda brutalizado por aí:
"Pela própria estatura dele, [o Incra] tem uma importância fundamental para o Brasil, principalmente a prioridade na execução da reforma agraria, no ordenamento fundiário. Ela [a reforma agrária] é de grande importância para os produtores, para quem precisa de terra. [O Incra é] uma autarquia com uma responsabilidade social muito grande. [A reforma agrária] é muito abrangente e pega todos esses campos, do aspecto social ao aspecto econômico. A questão fundiária sempre foi tratada com enorme relevância."
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Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.