MORO NO SENADO 2: Novos diálogos no site “The Intercept” e a imparcialidade
O "The Intercept Brasil" publicou nesta terça um diálogo, de 13 de abril de 2017, em que Moro expressa a Dallagnol a sua contrariedade com o fato de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aparece como um potencial investigado. Explica-se: Emílio Odebrecht dissera em um de seus depoimentos que havia feito doações, também pelo caixa dois, às campanhas presidenciais do tucano de 1994 e 1998. Rodrigo Janot, procurador-geral da República à época, mandou o caso para Edson Fachin, relator do petrolão no Supremo, e este o remeteu para a Procuradoria da República de São Paulo. Ora, o que havia de irregular no episódio? Num post de 18 de abril de 2017, neste blog, escrevi:
"Chega a ser acintoso que Janot tenha incluído FHC em sua lista. E não porque FHC é FHC (…). Por que enviar ao Supremo uma acusação cuja punição, se cabível, já estaria prescrita?"
Entenderam? Ainda que se comprovasse a acusação, era nula a chance de punição em razão da prescrição. Janot e FachIn preferiram jogar para a torcida. Uma nota importante: nesse caso, a decisão não cabia nem a Moro nem a Dallagnol. Sim, O troço acabou arquivado porque… prescrito.
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