Carlos Bolsonaro é investigado por suposto uso de funcionários fantasmas
O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu dois procedimentos para investigar o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) pela suspeita do uso de funcionários fantasmas em seu gabinete e da prática de "rachadinha" —quando o servidor devolve parte do salário para o parlamentar.
A informação sobre a abertura dos procedimentos foi divulgada pela revista Época e confirmada pela Folha.
Os procedimentos foram abertos depois da circulação de notícias a respeito de funcionários lotados no gabinete de Carlos que aparentemente não prestavam serviço para o vereador. A Folha revelou dois destes casos, em abril e maio deste ano.
Em abril, a reportagem descobriu que Carlos Bolsonaro empregou até janeiro uma idosa que mora em Magé, município a 50 km do Centro do Rio. Nadir Barbosa Goes, 70, negou à Folha que tenha trabalhado para o vereador. Ela recebia, como oficial de gabinete, uma remuneração de R$ 4.271 mensais.
Nadir é irmã do militar Edir Barbosa Goes, 71, assessor atual de Carlos Bolsonaro. A esposa dele, Neula de Carvalho Goes, 66, também foi exonerada pelo vereador.(…)
Na Folha.