Denunciado no caso Marielle coloca apadrinhado em chefia na TV Alerj
Denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por suspeita de fraudar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, Domingos Inácio Brazão colocou um apadrinhado no comando de um contrato milionário na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Ex-vereador e ex-deputado estadual, Brazão é conselheiro afastado do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Seu apadrinhado político, o ex-assistente de câmera Luciano Silva de Souza virou chefe da TV Alerj, após ter atuado em recentes campanhas eleitorais do PSL, como a do hoje senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Luciano foi nomeado em fevereiro deste ano para o cargo de subdiretor da TV Alerj, o mais alto da hierarquia do departamento. Ele é responsável por gerir um contrato de cerca de R$ 800 mil mensais (quase R$ 10 milhões anuais) com uma empresa terceirizada, a Digilab.
Além do fornecimento de equipamentos e da manutenção de software, o pacote inclui um gasto de R$ 270 mil por mês para a contratação de 51 funcionários. Luciano levou 12 amigos para os quadros da Assembleia.(…)
Na Folha.