Após veto de Bolsonaro, Guedes volta a defender imposto similar à CPMF
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a ideia do imposto sobre pagamentos (que é comparado à antiga CPMF). Ele afirma que o tributo é "feio", mas serviria para baixar outras alíquotas e não seria "cruel" como os encargos trabalhistas.
A defesa é feita menos de duas semanas após a demissão do então secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, que defendia publicamente a criação do imposto sobre pagamentos como forma de substituir ou ao menos reduzir outros impostos, principalmente sobre a folha de salários das empresas.
A ideia era um dos pilares da reforma planejada pela equipe econômica. Após a divulgação de alíquotas que seriam propostas e a reação no Congresso, o secretário foi exonerado.
No episódio, o presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais descartar a ideia do novo imposto. "A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do presidente", afirmou há menos de duas semanas.(…)
Na Folha.