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Reinaldo Azevedo

HOSPÍCIO DA EXTREMA-DIREITA 3: Carlos compara Major Olímpio a cadela no cio

Reinaldo Azevedo

14/10/2019 07h11

Hipopótamos machos travaram luta suja pela liderança do bando em parque da Tanzânia (Foto: Nils Rinalidi/Caters News)

O pau está comendo no PSL. Numa troca de insultos no Twitter, com delicadeza característica, Carlos Bolsonaro comparou o senador Major Olímpio (PSL-SP), que é líder do partido no Senado, a uma "cadela no cio" e arrematou: "Conheço a sua laia, canalha". O senador está em rota de colisão com o deputado Eduardo Bolsonaro pelo controle do PSL em São Paulo.

Escreveu Olímpio:
Sou Senador graças ao PRESIDENTE Bolsonaro, APOIO-O e continuarei apoiando, mas não vou permitir molecagem comigo e assistir calado os "príncipes" prejudicando o governo do pai! "Não se opor ao erro é aprová-lo , não defender a verdade é negá-la". São Tomás de Aquino.

Carlos mandou ver:
Quando é para usar minha casa e meu telefone para chegar perto do presidente, parece uma cadela no cio! Diz defender Bolsonaro, imagino quem não defende! Se dizia Márcio França; quando Dória venceu, foi voando "conversar", mesmo contra o Presidente! Conheço sua laia, canalha!

O Major respondeu:
É compreensível a sua baixaria e desespero em defesa do seu irmão, ainda mais falando em "telefonemas"… Quanto ao Dória, todos sabem que sou a maior oposição a ele em SP, e isso mostra realmente que você só fala besteiras, ou que é piadista! Não vou entrar nessa, moleque!

Carlos, como sempre, achou que ainda não tinha ido longe o bastante. Mandou mais uma:
Não uso os atributos que merece pois seria injustiça com o vaso sanitário! A ingratidão é um dos maiores defeitos do homem. Holofotes mudam os políticos! Dória que o diga e poderia falar mais! Não adianta falar grosso comigo pois estou andando para você!
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Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.