PGR e AGU defendem prisão após condenação em segunda instância
A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) defenderam na sessão desta quarta-feira, 23, do Supremo Tribunal Federal,a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. A medida é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato no combate à impunidade.
Augusto Aras: 'O aparato judiciário brasileiro e do próprio Ministério Público não tem sido suficiente para atender a grande demanda por uma Justiça justa'. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Para o procurador-geral da República, Augusto Aras, a mudança na atual jurisprudência da Corte – que admite a execução antecipada de pena – provocaria "insegurança".
(…)
O advogado-geral da União, André Mendonça, por sua vez, defendeu a posição do governo Jair Bolsonaro, favorável à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Evangélico, Mendonça é cotado para ser indicado por Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. (…)
No Estadão.