O Babalorixá da Banânia ataca outra vez
"O Brasil é o único país que as eleições impedem que a gente governe", filosofou o Apedeuta em dia particularmente inspirado. Desta feita, estava em Ouro Branco, também em Minas. Em Contagem (veja abaixo), já havia revelado o prazer que sente em governar para os pobres, que não cobram nada. O chefão está começando a ficar com o saco cheio das restrições legais que vigoram em Banânia. Ele quer contratar mais companheiros, mas as leis não deixam. Assim não é possível. Desta feita, ele falava numa solenidade de comemoração dos 30 anos da siderúrgica Açominas, do Grupo Gerdau. Um representante dos trabalhadores reivindicou a construção de uma extensão da Universidade Federal de São João del Rey, foi aí que a Excelência "deles" deu aquela resposta. Em suma, fosse por ele, faria. Mas sabem como são as leis… Não foi o único momento em que passou o andor para os ombros alheios. Em seu discurso, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter lembrou que, de um investimento do grupo de US$ 1,5 bilhão na ampliação da capacidade produtiva, US$ 450 milhões iriam para os impostos. Defendeu a necessidade de reduzi-los. E Lula? Concordou, é claro. E jogou a responsabilidade nas costas dos Estados. O Babolorixá de Banânia, como sabemos, quer o nosso bem. Mas, com essas leis, fica impedido de nos ajudar.