O pedido de Raquel Dodge para ouvir Temer no caso dos portos é um procedimento normal

Raquel Dodge: que o MPF reencontre seu caminho (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Raquel Dodge, procuradora-geral da República, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) autorização para tomar o depoimento do presidente Michel Temer e de outras oito pessoas no inquérito que apura se houve irregularidade em um decreto da área portuária, que teria beneficiado a empresa Rodrimar. O texto foi assinado em maio de 2017.

O pedido de investigação foi feito por Rodrigo Janot no âmbito da Operação Patmos. Rocha Loures, ex-assessor do presidente, também é investigado. Segundo a Folha, Dodge pede ainda para ouvir "Antônio Grecco (dono da Rodrimar), Ricardo Mesquita (executivo da Rodrimar), João Batista Lima Filho (coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo, sócio da Argeplan), Gustavo Do Vale Rocha (subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência), José Yunes (ex-assessor de Temer), Ricardo Saud (ex-executivo da JBS, atualmente preso) e Edgar Safdie (dono de empresas, muitas vinculadas ao setor imobiliário)"

Que importância isso tem? Nenhuma! Esse é o procedimento normal.