Tucano mostrar-se protagonista do consenso de centro-direita já seria parte da campanha eleitoral; tal liderança ainda não se mostra
Sim, o presidenciável Geraldo Alckmin terá de buscar a polarização no terreno não-esquerdista com Jair Bolsonaro, do PSL, mas é evidente que tem de se mostrar como a alternativa viável do centro. Uma das dificuldades de sua pré-candidatura, hoje, é a multiplicação de nomes que transitam na sua mesma faixa ideológica, que granjeiam coisa de 1% ou quase de votos: Rodrigo Maia (DEM), Flávio Rocha (PRB), Henrique Meirelles (MDB). A aritmética elementar indica que a simples união desses nomes àquele que, afinal, lidera esse bloco ideológico pode dar um ânimo novo na fase de pré-campanha. Sem contar que tal soma agregaria recurso e tempo de televisão. As conversas com esse fim, por enquanto, estão emperradas. Como Alckmin não deslanchou, os demais nomes encarecem a própria renúncia e o apoio ao tucano. Enquanto isso não acontece, fica mais difícil para Alckmin se mexer nas pesquisas, criando uma espécie de círculo vicioso. É por isso que estão certos aqueles que dizem que o seu papel de articulador e de líder de um consenso das forças de centro-direita já seria parte da campanha eleitoral. Tem lhe faltado esse protagonismo.
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