Bolsonaro no Roda Viva 5: candidato finge não saber a diferença entre terrorismo de Estado e terror propriamente. Então a gente lembra, ué!
Abaixo, trato da reabertura do caso Vladimir Herzog, por iniciativa do Ministério Público, ancorado em decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O nome do jornalista e a decisão da corte foram relembrados no programa, já que se estava diante de um notório defensor do golpe militar de 1964, terminologia que ele, claro!, contesta.
E como Bolsonaro respondeu? Perguntou por que seus entrevistadores não se importavam com a morte do então jornalista e secretário de governo de Pernambuco, Edson Régis de Carvalho, vítima do atentado a bomba havido no aeroporto dos Guararapes, em Recife, no dia 25 de julho de 1966. No atentado terrorista, atribuído a um membro do grupo esquerdista Ação Popular, morreu também o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes. Outras 14 pessoas ficaram feridas.
Nos posts abaixo, vocês verão que entendo ser impossível a revisão da Lei da Anistia sem que se violem garantias do Estado Democrático e de Direito. O que é que Bolsonaro e sua turma fingem não entender?
O terrorismo é detestável, sim! Sob o pretexto de combatê-lo, no entanto, um Estado não pode mimetizar as táticas do terror. Porque, afinal, tem de falar em nome da ordem legal. Seu papel é combater o crime, não cometer crimes novos, resguardado pelo aparelho de Estado.
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