O eleitor fará um bem a si mesmo se declinar do nome de Marina. Afinal, vai que ela vença: nesse caso, iria governar como e com quem?
Eu me preocupo, isto sim, é com esse discurso de Marina Silva (Rede). E, embora nada exista que pese contra a sua moralidade pessoal, serei grato aos eleitores se decidirem não sufragar o seu nome. Se, para ela, PT, MDB, PSDB e os partidos que os acompanham "não reconhecem os graves problemas de corrupção" que há no país, então não são dignos de confiança e não poderão compor um eventual futuro governo Marina. Então é o caso de indagar: com quem esta senhora governaria o país? Quais instrumentos empregaria para ver aprovadas no Congresso emendas constitucionais, que requerem três quintos da Câmara (308 votos) e do Senado (49)? Hoje, ela tem dois deputados e um senador. Seria tudo na base do plebiscito?
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