Maior parte do eleitorado de Alckmin, Ciro e Marina diz querer Haddad se este disputar 2º turno com Bolsonaro
A mesma turma que solta rojão porque as pesquisas dão Jair Bolsonaro 15 ou 16 pontos percentuais à frente de Fernando Haddad põe em dúvida o resultado nas simulações de segundo turno, quando há empate técnico. Como pode?
Informa a Folha:
"Quase metade dos eleitores do tucano Geraldo Alckmin, cujo partido é rival do PT desde 1994, votaria no petista Fernando Haddad em um eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), aponta a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (6). Para 45% dos entrevistados que disseram votar em Alckmin no primeiro turno, o candidato do PT seria o escolhido por eles caso a disputa se limite a Bolsonaro e Haddad. Os que preferem Bolsonaro nessa situação são 32%. Outros 22% dizem que anulariam ou votariam em branco, enquanto 2% não sabem. (…) Entre os entrevistados que votam no tucano, 57% disseram que não votaria de jeito nenhum em Bolsonaro neste domingo, dia da eleição. Já 37% dos alckmistas dão essa resposta em relação a Haddad. Entre os eleitores da maioria dos outros candidatos, a preferência por Haddad também é maior do que a por Bolsonaro —as exceções são do eleitorado de João Amoêdo, do Novo (o capitão reformado vence por 51% a 21%), e Cabo Daciolo, do Patriota (57% a 26%). Entre os eleitores de Ciro Gomes (PDT), 67% votaria em Haddad no segundo turno, contra 14% de Bolsonaro. Já entre os de Marina Silva (Rede), esse número é de 61% a 20%."
Sim, Bolsonaro tem a maioria relativa em muitos segmentos. Mas ela está longe de ser absoluta. E a evidência maior é a rejeição a seu nome.