Moro deveria ser grato ao presidente eleito pelo convite, mas recusar: em benefício do Judiciário; saudação a eleito já foi excesso
Sérgio Moro deveria, de pronto, agradecer ao "capitão" pelo convite, mas declinar. Aliás, ele poderia também ter-se dispensando de parabenizar o eleito. Imaginem se cada juiz de primeiro grau decidisse fazê-lo. Bolsonaro teria de contratar um assessor só para ler os elogios e encômios. Ou alguém me prove que isso é tarefa de juiz. E o mesmo valeria se Fernando Haddad tivesse sido o vitorioso. A saudação do Poder Judiciário foi feita pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli. Não faz sentido nenhum ir para o governo e lançar sobre a Lava Jato e sobre a Justiça sombras novas de suspeição.
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