A ministra e a delação 3: Um dos diretores da JBS que fizeram delação entregou como prova os documentos assinados por Tereza Cristina
Ocorre que existe uma delação no meio do caminho: justamente aquela liderada por Joesley Batista, um dos donos da JBS, e outros diretores da empresa. Nesse caso, segundo os delatores, o grupo pagou propina a seguidos governos do Estado para manter as isenções: o próprio Puccinelli, Zeca do PT e Reinaldo Azambuja (PSDB), que foi reeleito neste pleito. Ao longo de 13 anos, até 2016, R$ 150 milhões teriam sido repassados, correspondendo a 20% a 30% dos impostos não recolhidos. As propinas teriam sido negociadas pelo diretor tributário do grupo, Valdir Aparecido Boni. E foi ele quem entregou à Procuradoria-Geral da República, em sua delação, os aditivos assinados por Tereza Cristina a título de provas.
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