A ministra e a delação 4: “Eu também sou réu no Supremo, e daí?”, afirma Bolsonaro ao ser confrontado com delação que cita sua indicada
Tudo tem de ser investigado, claro!, e a deputada não é ré. A JBS até a aciona na Justiça, cobrando uma alegada dívida de R$ 14 milhões, fruto dos contratos privados. Ocorre que atos de governo assinados por ela são apresentados por delatores como evidências de pagamento de propina.
Confrontado neste domingo com os fatos, o que disse Bolsonaro? "Eu também sou réu no Supremo, e daí?". Ele responde a uma ação por incitação ao estupro. E prosseguiu: "Afinal de contas, sou um ser humano, posso errar, e, se qualquer ministro tiver uma acusação grave e comprovada, a gente toma uma providência. Neste momento, ela goza de toda a confiança nossa".
Parece que Bolsonaro descobriu, depois de eleito, as virtudes do chamado "trânsito em julgado". Ele mesmo agora se oferece como exemplo de que um réu não é, então, um culpado e não pode ser impedido de ocupar cargos.
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