Queiroz, o homem que movimentou R$ 7 milhões, mora em casa modesta na Zona Oeste do Rio; há o temor de que a grana tenha origem ainda pior
Queiroz, o homem que movimentou R$ 7 milhões em três anos, mora numa casa simples, em um beco, na Taquara, na Zona Oeste do Rio. Nada por ali faz supor o correntista de valores milionário ou o paciente que se interna para tratar de câncer no hospital Albert Einstein, que figura entre os melhores e mais caros do país. Como eu escrevia aqui à época em que o petismo dava as cartas, há ocorrências e coincidências que só acontecem no universo da política. Os R$ 7 milhões levaram o pânico para o Planalto, ao contrário do discurso oficial, porque se considerou que é dinheiro demais para a hipótese viciosa se limitar a uma simples "rachadinha" envolvendo o salário dos servidores, o que já seria crime: além de lavagem de dinheiro, também peculato. Os valores movimentados, segundo o que se sabe até agora, despertaram o temor de coisa mais grave. Alguém lembrou que o candidato de Flávio à Presidência da Assembleia era o deputado André Corrêa (DEM), que está em prisão preventiva, no âmbito da operação "Furna da Onça". Ele é acusado de ter recebido R$ 100 mil mensais para votar de acordo com os interesses do amplo grupo então liderado pelo governador Sérgio Cabral. Há tudo no generalato da reserva que serve a Bolsonaro, menos tranquilidade. E Flávio não está ajudando.
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