OS BOLSONAROS E AS MILÍCIAS 3: Flávio fez moção de louvor a major já acusado de chacina e condecorou ora chefe do Escritório do Crime
Flávio nunca poupou elogios a esses patriotas. E noção de limites não é o forte dos Bolsonaros. Querem ver? O tal Major Ronald já foi homenageado pelo agora senador eleito com uma moção de louvor por "importantes serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro". Aconteceu em março de 2004. Pouco antes, em dezembro de 2003, Ronald havia participado de uma chacina. Quatro jovens que saíam de uma casa de shows, na Baixada Fluminense, desapareceram e foram encontrados mortos. Com tiros de fuzil. Quatro PMs já foram condenados. Ronald será julgado em abril. Quando Flávio exaltou a sua bravura, ele já era um investigado. Mas há mais. Nóbrega já foi homenageado duas vezes pelo Primeiro Filho presidencial: em 2003, com uma moção de louvor. Para o deputado, o então policial militar e agora miliciano "desenvolvia sua função com dedicação e brilhantismo, desempenhando com absoluta presteza e excepcional comportamento nas suas atividades". Nem diga! Em 2005, Flávio conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa do Rio a condecoração máxima dada pela casa, agraciando Nóbrega com a Medalha Tiradentes.
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