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Reinaldo Azevedo

Presidente da Vale diz que a extinção estava nos planos, mas que seguiria em outro ritmo; vamos ver qual será a reação dos mercados

Reinaldo Azevedo

30/01/2019 07h37

Estragos provocados em 2015, em Mariana, pelo rompimento das barragens da Samarco, que pertence à Vale

O presidente da Vale fez questão de ressaltar que a extinção das barragens já estava nos planos da empresa, mas em outro ritmo. Afirmou Schvartsman: "Grande parte da diretoria nem sequer estava na companhia [quando houve o acidente em Mariana, em 2015. A maior parte está na companhia há cerca de um ano e meio. A resposta [da empresa] foi olhar no portfólio e ver 19 barragens a montante. Paralisamos todas."

Vamos ver. A Vale teve o maior tombo da história na Bolsa com a tragédia de Brumadinho, seguida de multas milionárias e bloqueio de recursos. É claro que a rentabilidade vai cair, o que pode ter reflexo no preço das ações. Por outro lado, a empresa aposta na eliminação de um passivo ambiental gigantesco. É preciso ver como vão se comportar os investidores de curto e de longo prazos. De qualquer modo, a vigilância não poder rebaixada. E por quê?
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Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.