OS MILITARES E A IGREJA 4: Militares não precisam de espiões da Abin para saber o que pensa a Igreja, globalista desde São Pedro!
O que é mais curioso é que, segundo o Estadão, o governo andou recebendo informes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) dando conta de que o evento que vai acontecer em outubro pode trazer críticas ao governo Bolsonaro. Para isso pagamos informantes? Parece perda de tempo e dinheiro espionar os bispos. Basta aos nossos valentes entrar na página da CNBB e escrever as seguintes palavras, sem aspas, na área de busca: "sínodo" e "Amazônia". E há uma penca de notícias sobre eventos promovidos pela Igreja, que preparam o encontro de outubro, no Vaticano. Não são críticos ao governo Bolsonaro. Bolsonaro é que andou a dizer coisas polêmicas sobre os índios. Sua campanha à Presidência tratou a Funai como um fator de atraso para o país. Suas declarações sobre quilombolas, que ele pesa em arrobas, não são um exemplo de respeito à diversidade. O tratamento dispensado ao meio ambiente, da mesma sorte, não apontava para um especial apreço pelo tema. Já eleito, acenou, por exemplo, com a saída do Clube de Paris. Depois recuou. Observem que não estou exercendo juízo moral ou expressando opinião sobre as suas escolhas. Já o fiz antes e acho que ele falou muita bobagem e até algumas coisas certas. Ocorre que a agenda da Igreja antecede em muito o bolsonarismo. Aliás, para tristeza de Ernesto Araújo, nosso ministro das Relações Exteriores, o Trono de Pedro já nasceu globalista, né? "Católico", afinal, quer dizer "universal". Quem acredita em cristianismo localista é a China. A ditadura fundou a sua própria igreja. O chefe dela não é o papa, mas um membro do Partido Comunista.
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