Militares 4: Sensação lhes seria de ganho, a despeito da discreta economia
Na reestruturação da carreira, eleva-se sobremaneira, ao longo de quatro anos, o ganho para militares que fizerem cursos designados como "Altos Estudos", que buscarem especialização. Depende do nível. Esse adicional, para a chamada "Categoria I", por exemplo, pode saltar dos atuais 30% para 70%. Hoje, inexiste adicional por disponibilidade para deslocamento. Passaria a existir. O de coronel e subtenente seria de 32%. Hoje, quem passa para a reserva recebe uma ajuda de custo de 4 salários; passaria a 8. E, claro, cumpre lembrar que os militares serão a única categoria no país a se aposentar com os proventos integrais. É assim em todo o mundo? Não é, por exemplo, nos EUA e no Reino Unido.
Mas nem vou entrar nessa questão agora. O fato é que os militares, na reforma da Previdência, seriam o único grupo na sociedade a ter uma sensação imediata de ganho, mesmo com a elevação da alíquota e com o aumento do tempo para passar para a reserva, coisa que não se percebe de imediato.
Sim, o Brasil tem de fazer uma reforma robusta, e eu poderia dizer aqui: "Tomara que consiga; tomara que essa passe!" Mas o que os políticos têm dito por aí e o que alguns falam em off não dão muitos motivos para otimismo. Até porque a condução da coisa está confusa.
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