ABSURDO 3: Bebianno e Vélez caíram por menos; por que o do Turismo fica?
Vejam que coisa! À esteira do escândalo dos laranjas, Bolsonaro demitiu o seu braço direito na campanha, feito depois ministro: Gustavo Bebianno. Tudo indica que pesou mais na decisão a inimizade que Carlos Bolsonaro nutria por ele do que propriamente o esquema irregular. Ou o ministro do Turismo teria ido junto. Também foi defenestrado Ricardo Vélez Rodríguez, da Educação. Era uma piada, não o chefe de uma pasta. Mas é provável que a incompetência tenha pesado mesmo do que a insatisfação de Olavo de Carvalho com o seu ex-subordinado intelectual. Ora, os dois casos são muito menos graves, não?, do que o de Marcelo Álvaro Antônio. Que esteja cercado de laranjas, não há dúvida. Que se apurem as responsabilidades, claro! Quando, no entanto, há uma acusação de ameaça de morte, aí a coisa muda de figura.
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