ATAQUE 2: Presidente ataca funcionários públicos que são seus subordinados
Nesta sexta, comemora-se o Dia do índio. Entre os dias 24 e 26, milhares deles devem se reunir em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no evento intitulado Acampamento Terra Livre, como acontece todos os anos. Desta feita, quem vai acompanhar o ato e reprimir eventuais conflitos não será a Polícia Militar do Distrito Federal, mas a Força Nacional de Segurança. O pedido foi feito pelo GSI (Gabinete da Segurança Institucional). Por si, escrevi aqui, já se está diante de um erro porque se parte do pressuposto de que a PM do DF não será capaz de conter os ânimos. E se evidencia que se espera mesmo é confronto, o que, convenham, é próprio de quem não dialoga. Mas vá lá. Torçamos para que tudo ocorra de forma pacífica. Infelizmente, na "live" desta quarta, o presidente não se pintou para a paz, mas para a guerra. Tomou o cuidado de levar cinco indígenas para contracenar com ele, todos escolhidos a dedo, escalados para endossar o seu discurso acusatório, sem alvo, generalista e ofensivo a funcionários públicos que, esqueceu-se o mandatário, são, na prática, seus subordinados.
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