ATAQUE 3: Funai, Ibama, ONGs, parlamentares... Nada escapa da metralhadora
O presidente mandou bala, como é de seu estilo: "Assim como o povo brasileiro tem que dizer o que eu vou fazer como presidente, o índio tem que dizer o que a Funai vai fazer. Se não for assim, eu corto toda a diretoria da Funai." E depois: "A [reserva] ianomami é riquíssima. Por isso que tem ONG dizendo que tá defendendo índio lá. Se fosse uma terra pobre, não teria ninguém lá. Como é rica, tá lá esses picaretas internacionais, picaretas dentro do próprio Brasil, picaretas dentro do governo dizendo que protegem vocês". E veio também o ataque ao Ibama, uma de suas obsessões: "Nossos irmãos, os mais humildes, trabalhando e sendo multados pelo Ibama. Por isso, junto com o [Ricardo] Salles, nosso ministro do Meio Ambiente, tomamos providências para substituir esse tipo de gente. Esse tipo de gente é brasileiro, não está preocupado com o meio ambiente". E acusou ONGs e partidos de escravizar os índios: "Vão continuar sendo pobres? Escravizados por ONGs, escravizados por partidos políticos, por deputado, por senador que não tem compromisso nenhum com vocês, que usam de vocês para se dar bem. Nós queremos a liberdade de vocês."
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