Centrão tem maioria na comissão especial que analisa reforma da Previdência
O governo Jair Bolsonaro precisará negociar com os partidos do centrão para aprovar sua reforma da Previdência na comissão especial. O colegiado, criado nesta quarta-feira (24), tem ao menos 21 deputados do grupo que tem pressionado o Planalto em troca de votos.
A comissão foi criada e teria 34 membros, mas o número foi aumentado para 49 deputados. Como a votação é por maioria simples, são necessários ao menos 25 votos (caso haja todos os presentes, o que costuma ser o caso em projetos polêmicos) para que a proposta seja aprovada.
Ainda falta, porém, a instalação, que deve ser feita na próxima semana segundo o secretário da Previdência, Rogério Marinho.
Para isso, é preciso que os partidos indiquem ao menos 25 membros. A partir da instalação começam a correr os prazos de tramitação: são 10 sessões para apresentar emendas, e no total 40 sessões para a votação.
A comissão especial é a segunda fase da tramitação da reforma de Bolsonaro, que foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) nesta madrugada.
É nesta etapa que serão negociados pontos de mudança do texto. Os partidos da maioria já se posicionaram contra as mudanças na aposentadoria rural e no benefício pago a idosos miseráveis, mas a desidratação pode ser maior.
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Na Folha