BRETAS E SEU CANHÃO 4: Nos EUA, juiz admite entrar na política. Não me diga
Por que essas lembranças? Porque, infelizmente, a Lava Jato se tornou um palco de militância política e um instrumento de apropriação do Estado brasileiro pelo que chamo Partido da Polícia. Está aí Sérgio Moro, o juiz que condenou Lula em primeira instância — e sem provas! — que não me deixa mentir. Seis meses depois da prisão, ele aceitou o convite para ser ministro daquele de quem o petista teria sido adversário. Oito meses depois, tomou posse. Bretas exibe claros sinais de que pretende seguir o caminho. Com absoluto despudor, admitiu em Nova York, na sexta, durante evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA, que pode enveredar para a política: "Sei que a imprensa está aqui. Adianto que não tenho projeto, não estou planejando nada disso, mas quem sabe? Um dia eu espero aposentar. Se tiver saúde e chegar até lá, até porque a aposentadoria está sendo difícil, vai ser um produto escasso qualquer dia no Brasil também, pode ser, eu não sei". E não parou por aí, não.
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