GAME OF MADNESS 6: General da reserva fala em luta armada. E pelo centro!

Luiz Eduardo Rocha Paiva, general da reserva. Ora vejam: ele fala até em pegar em armas
Vamos ver. Congresso Nacional, Supremo, Ministério Público, a sociedade como um todo… Até agora, Bolsonaro joga para triunfar acima das instituições, na certeza de que foi eleito por Deus e de que este protege os audazes como ele. Salvo engano, o país é uma República. Ele poderia ao menos nos contar que diabos, afinal, pretende. Apareceu um general da reserva para apoiar Bolsonaro integralmente: Luiz Eduardo Rocha Paiva, aquele que já pôs em dúvida se Dilma foi mesmo torturada. Em artigo, afirma que Bolsonaro tenta "governar com o Legislativo e o Judiciário, mas a resposta de suas lideranças tem sido no sentido de enfraquecer, desmoralizar e mesmo desestabilizar o governo, na esperança de manterem seus privilégios e posições". Vai além: aponta uma "forte reação às transformações sonhadas", oriunda de "conhecidos ministros do STF e de um numeroso grupo político, todos aliados e comprometidos com a velha política", chamada de "nefasta aliança de vampiros e chacais". Depois de dizer que o presidente está sendo "engolido por radicais ditos de direita", considerou: "Ser de centro não significa ficar em cima do muro, pois se for necessário defender nossos princípios e valores, iremos para as ruas e, numa escalada de violências, estaremos dispostos a pegar em armas para defender liberdade e justiça".
Entenderam? Temos um general da reserva que, em nome do centro, fala em fazer correr o sangue de brasileiros.
E, como se nota, Bolsonaro brinca com fogo, como Daenerys Targaryen.