PAÍS INGOVERNÁVEL e como o Papol destrói o Brasil 4: Morismo e bolsonarismo
Encerrando a série de quatro posts, noto: a defesa do Coaf para Sérgio Moro — o que é uma aberração — será um dos motes da marcha pró-Bolsonaro, o que evidencia que os fanáticos do "capitão" também não estão entendendo nada. Se é coisa que o dito "Mito" não quer, é seu ministro da Justiça com superpoderes. Quando lhe deu o Coaf, nem sabia da existência do órgão. Afinal, conhecemos seu preparo intelectual, não é mesmo?
De toda sorte, na raiz da zorra toda está a destruição sistemática de políticos, partidos, empresas, empresários e instituições que vem sendo levada a efeito pelo Papol (Partido da Polícia), chefiado por Moro. Tanto os que vão para as ruas em defesa do ex-juiz e são bolsonaristas convictos como os que são moristas convictos e não vão às ruas estão pensando com as grandes orelhas, não com o cérebro. Chega-se a uma fórmula absurda, que dá conta da nossa encrenca: não se pode ser bolsonarista e morista ao mesmo tempo; não se pode ser morista sem ser bolsonarista… Não faz sentido, mas a estupidez não é minha.
E, claro!, cabe uma pergunta aos que vão às ruas logo mais: vocês também vão cobrar explicações sobre Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz? Ou corrupção ruim é só a dos adversários?