Bolsonaro faz como Maduro ao adotar medidas contra finanças da imprensa
O presidente Jair Bolsonaro segue os passos de ditadores como Nicolás Maduro, na Venezuela, e Rafael Correa, ex-presidente do Equador, ao estigmatizar e desacreditar a imprensa, além de adotar medidas que afetam a saúde financeira dos veículos de comunicação.
Esse é o alerta de Edison Lanza, relator da Organização dos Estados Americanos (OEA) para a liberdade de expressão.
Lanza esteve no Brasil para se reunir com membros da sociedade civil —ele diz que tem procurado se comunicar com o governo Bolsonaro, mas tem recebido respostas protocolares ou, pior, tem sido ignorado.
Quais são suas maiores preocupações em relação à liberdade de expressão no Brasil?
Vejo dois padrões preocupantes. O primeiro é um discurso dos governantes para estigmatizar e desacreditar a imprensa, sobretudo a imprensa crítica independente, que não é controlada pelo governo. Quando há uma investigação jornalística, o governo deveria prestar contas, responder, explicar. Na realidade, o que fazem é insultar e desqualificar o jornalista. (…)
Leia a íntegra da entrevista a Patrícia Campos Mello na Folha.