CPI das Fake News aprova chamar Carlos, Delegado Waldir, Joice e outros
Nem mesmo a presença do novo líder do PSL, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), evitou uma nova derrota do governo na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News. Deputados e senadores do colegiado aprovaram nesta quarta-feira, 23, a convocação de assessores do presidente Jair Bolsonaro, incluindo o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, o assessor especial da Presidência, Felipe G. Martins, além de integrantes do chamado "gabinete do ódio".
O termo é usado internamente no governo para se referir ao núcleo composto pelos assessores da Presidência Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz, como mostrou o Estado no mês passado. Os três foram convocados, o que significa que serão obrigados a comparecer à CPI. Ainda não há data para que isso ocorra.
Defensor da pauta de costumes, o grupo é ligado ao vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente, responsável pela estratégia de comunicação da campanha do pai no ano passado. Entre as funções que o grupo exerce no governo está a atualização das redes sociais da Presidência da República. (…)
A oposição conseguiu ainda chamar a ex-líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), e o ex-líder do PSL na Câmara Delegado Waldir (GO). Joice acusou os filhos de Bolsonaro – de comandarem uma rede de 1,5 mil perfis falsos para disseminação de notícias falsas. As declarações foram dadas na segunda-feira, ao programa Roda Viva, da TV Cultura.(…)
No Estadão.