Governo estuda acabar com a preferência da Petrobras nos leilões do pré-sal
O Brasil perdeu o "timing" no passado ao ficar um longo intervalo de tempo sem realizar leilões de áreas do pré-sal, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Diante da ausência de petroleiras estrangeiras em dois leilões consecutivos nos quais foram oferecidas áreas de petróleo e gás, o governo agora avalia mudar o regime regulatório e acabar com a preferência dada à Petrobrás. Também vai estudar o cenário internacional, inclusive sobre os efeitos das preocupações com o meio ambiente na indústria de energia.
Para o ministro, o direito concedido à estatal para que se manifeste sobre as áreas do seu interesse e quais pretende liderar com participação mínima de 30% "reduz a atratividade do certame".
Nesta quinta-feira, 7, a empresa levou uma única área, a de Aram, no pré-sal da Bacia de Santos, embora tenha informado ao governo que pretendia ficar com três dos cinco blocos oferecidos. A análise de Albuquerque é que diante dessa informação e da interpretação de que não poderiam operar os projetos, as companhias optaram por não entrar na disputa. (…)
No Estadão.