Delação de Cabral pode incluir negócios de filho de Lula com governo do Rio
A negociação de quase nove meses entre Sérgio Cabral e a Polícia Federal prevê que a delação do ex-governador do Rio de Janeiro seja maior do que os anexos que compõem o acordo de colaboração premiada sob análise do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Os 20 anexos que integram a colaboração inicial se referem a pessoas com foro especial. A PF, contudo, pretende colher informações com o ex-governador sobre outros temas que, pelas conversas iniciais, podem chegar a cem itens.
Entre eles, está a investigação sobre o repasse de verbas da Oi para empresa de Jonas Suassuna, sócio de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. A polícia suspeita que uma das vias usadas para a transferência foi um contrato com o governo do Rio na gestão Cabral (2007-2014).
O ex-governador foi preso em novembro de 2016 sob acusação de cobrar 5% de propina sobre os grandes contratos do estado em sua gestão. Ele já foi condenado em 12 ações penais a quase 268 anos de prisão. Responde a 31 processos criminais derivados da Lava Jato.(…)
Na Folha.
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