ABSURDO 2: Filho de Bolsonaro não deveria fazer especulações sobre morte do pai nem contra os adversários. Afinal, ele não é um político qualquer
Digam-me cá: quais "inimigos" pretendem matar Bolsonaro? O ataque a faca que sofreu, até onde se sabe — ou, então, que se apontem ao menos indícios do contrário — não fez parte de uma trama política. A menos que Carlos saiba mais do que saibamos — hipótese em que, espero, ele tenha comunicado à Polícia Federal o que descobriu. Mas isso, agora, é o de menos. O tuíte é de extrema gravidade: então existiriam pessoas "muito perto" de Bolsonaro que estariam querendo a sua morte e, destaca ele, "principalmente após a posse"? Bem, a quem isso interessaria? Notem que a afirmação dispara mecanismos especulativos no terreno da conspiração. Carlos não é um qualquer. O próprio Bolsonaro especulou sobre a conveniência de fazê-lo ministro da Comunicação em razão de sua intimidade com as redes sociais. Sem dúvida, ele sabe movimentá-las.
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