BOLSONARO CONTRA OS MILITARES 3: “Desconvite” a dirigentes de Venezuela e Cuba é irrelevante e só serve à demagogia
Que se destaque o óbvio: em política externa, em situações assim, o convite não é dirigido a pessoas, mas a chefes de governo. Bolsonaro não está chamando amigos para bater papo em sua casa. Até que o povo venezuelano e o povo cubano não deponham seus respectivos governantes, segundo as lutas e a pauta política que lhes são próprias, não cabe ao presidente brasileiro hostilizar seus representantes em fóruns e eventos internacionais. Trata-se de uma formalidade, de que as relações exteriores também são feitas. Dados os eventos recentes envolvendo Venezuela e Cuba, era pouco provável que Maduro e Díaz-Canel se dispusessem a comparecer. Assim, o, digamos, "desconvite" é feito a quem já não viria. Serve, portanto, à demagogia e nada mais.
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