A carta de embaixadora americana na ONU é asquerosa e evidencia estupidez da gestão. Ela ousa apelar a direitos humanos como bandeira
A carta que veio a público da embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, culpando as ONGs pelo fato de os EUA terem se retirado do Conselho de Direitos Humanos da entidade é asquerosa. Sim, o organismo sempre foi um antro de ditaduras. Respira-se anti-israelismo no conselho há muitos anos. Mas o país que é o centro de gravidade da ordem internacional, em casos assim, não se retira, não sai e bate a porta. Ora, a própria embaixadora deixou claro: as propostas americanas para reformar o conselho só receberam críticas de ONGs e entidades ligadas á área. "Ah, é assim? Então pego a bola e vou embora". E, claro!, como não poderia deixar de ser, a representante do país que hoje abriga campos de concentração infantis afirmou que os EUA continuarão a ser "líderes mundiais na exigência de [respeito aos] direitos humanos para todas as pessoas e em chamar atenção do mundo para atrocidades maciças". Parece piada macabra. Mas essa gente se leva a sério.
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