Justiça eleitoral fica entre franquear a Lula o palanque eletrônico e recorrer a algum ato de exceção para impedi-lo; PT conta com isso
Assim, coloca-se a questão: como impedir que Lula tenha acesso ao horário eleitoral e ao fundo de campanha sem um ato que irá parecer, necessariamente, de força? Qualquer decisão que não respeite os prazos que a própria Justiça Eleitoral estabeleceu servirá para que o partido reforce a catilinária de que está sendo perseguido. Em sua carta, Lula se antecipa e, por vias oblíquas, conta com essa possibilidade. Ele não assina um documento que busca a conciliação. Muito pelo contrário. Mais uma vez, aponta uma conspiração. Assim, a Justiça Eleitoral fica entre lhe franquear o palanque eletrônico e recorrer a algum instrumento de exceção para lhe impedir tal acesso, mas conferindo verossimilhança adicional às acusações que faz: estaria sendo vítima de um processo de exceção.
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