Promotor que deixou caso Flávio diz que se encontrou com Flávio para sugerir medidas contra a lavagem e a impunidade. Pois é...
Nesta terça, Cláudio Calo, promotor do Ministério Público do Rio que havia sido escalado para investigar Fabrício Queiroz, o ex-assessor de senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que movimentou R$ 7 milhões em três anos, decidiu declarar-se suspeito para cuidar do caso. Alegou ter mantido em novembro um encontro, num café de um shopping, com o agora senador. Ambos teriam discutido medidas contra a lavagem de dinheiro e de combate à impunidade. Ambos trataram, segundo nota do procurador, "exclusivamente de questões relacionadas com a Segurança Pública, precisamente com o combate à corrupção e o combate à lavagem de capitais, assim como projetos de leis relacionados com crimes contra Administração Pública e lavagem de capitais, tendo, inclusive, no referido encontro, o subscritor da presente sugerido ao referido parlamentar, dentre várias outras sugestões, o aumento das penas mínima dos crimes que causam lesão ao erário, assim como dificultar a progressão de regime de cumprimento de pena". Eis pessoas que não descansam quando o assunto é o bem público e o combate à lavagem de dinheiro, certo?
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