REFORMA EM TRANSE 2: Avisei aqui há dois dias, certo? O presidente não é um entusiasta da reforma de Paulo Guedes
Paulo Guedes, ministro da
Economia, apegou-se a um número bom,
mas mágico, e o aparato que sustenta o tal
número também na estratosfera: a reforma
da Previdência tem de economizar ao
menos R$ 1 trilhão em dez anos. E aí, diz
ele, cada concessão que o governo fizer —
leia-se: presidente Jair Bolsonaro — tem
de ter uma compensação. Se vocês me
perguntarem "Compensação em que área,
Reinaldo?", eu não saberei responder. E
isso não é pecado. Afinal, eu não sou
governo. Mas o ministro também não
saberia o que dizer, e isso é coisa séria, já
que ele é, sim, governo. Publiquei, no dia
26 de fevereiro, neste blog, uma série de
sete posts que traziam no título um
convite: "Comece a governar, Bolsonaro".
A síntese dos ditos-cujos poderia ser esta:
o presidente se empenha pouco em defesa
da reforma. Em um deles, escrevi: "E que
se faça aqui um registro até tragicômico:
os economistas e a imprensa se mostram
muito mais entusiasmados com o texto [da
Previdência] do que o próprio presidente."
Em outro: "Quanto menos o presidente se
empenhar pessoalmente na reforma,
menos próximo o texto fica da economia
pretendida."
Continua aqui
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/?s=Comece+a+governar%2C+bolsonaro
: "E que
se faça aqui um registro até tragicômico:
os economistas e a imprensa se mostram
muito mais entusiasmados com o texto [da
Previdência] do que o próprio presidente."
Em outro: "Quanto menos o presidente se
empenhar pessoalmente na reforma,
menos próximo o texto fica da economia
pretendida."
Continua aqui