Se é preciso alguém que vai perder as eleições para dizê-lo, que seja. Nem que seja Heloísa Helena, a candidata do PSOL, aquele partido que diz pode rever até as privatizações… Mas ela voltou a um ponto correto: "Do jeito que está é um programa eleitoreiro, oportunista e que condena quem o recebe à pobreza". Referia-se ao Bolsa Família. Leia texto de Adauri Antunes Barbosa no Globo de hoje. Ela participou em São Paulo do 7º Encontro Latino-Americano de Líderes, promovido pela Confederação Latino-Americana do Comércio (Clam). Heloisa Helena reiterou que não aceita doações de empresas para a campanha. Ela disse que é para "dar coerência ao que nós defendemos na reforma eleitoral, que os empresários não poderiam contribuir com campanha eleitoral justamente para evitar tráfico de influência, intermediação de interesse privado e exploração de prestígio". Dinheiro sempre vem de algum lugar, senadora. Sendo de uma empresa, a origem lícita, em tese, está comprovada. Mas a senhora é quem sabe. Ela também ironizou os petistas que hoje se dizem arrependidos com sua expusão: "Como cristã, tenho de acreditar no arrependimento dos outros. Só fico triste que o arrependimento não tenha vindo pelo sentimento de ter provocado tantas dores e tantas humilhações à minha alma militante, mas só quando atingi 10% na pesquisa. Fico muito triste com isso, sinceramente." Leia mais aqui