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Jair Bolsonaro e Fernando Haddad foram ao “JN” para fazer atos de contrição: sem essa de Constituinte ou formas oblíquas de golpe

Reinaldo Azevedo

09/10/2018 08h37

Os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) concederam entrevista nesta segunda, ao vivo, ao Jornal Nacional. Cada um deles teve direito a quatro minutos e meio de fala. Nos primeiros dois minutos, puderam se dirigir livremente ao público. Dois outros foram dedicados à resposta a uma pergunta formulada pelos jornalistas. E dispuseram depois de meio minuto para se despedir. Ambos fizeram atos de contrição e juraram subordinação à Constituição e ao regime democrático, sob os quais um deles será eleito no dia 28. Sim, nos dois casos, isso era necessário. Como jornalismo é precisão e, pois, tudo tem de ser dito em benefício do público, cumpre salientar que Bolsonaro corrigiu duas barbaridades ditas pelo general Hamilton Mourão, vice na sua chapa. E Haddad corrigiu uma que consta de seu programa — segundo ele, aquilo não vale mais. A segunda mea-culpa do petista, em razão de uma fala de José Dirceu, era até desnecessária porque o ex-ministro não disse o que lhe foi atribuído. Havia um erro na pergunta. De toda sorte, foi uma boa oportunidade para o petista reafirmar um fundamento da democracia. Explico tudo.
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Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.


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