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MORO E SEUS AMIGOS 6: A palavra de um delator, e do tipo informal, está na base da condenação de Lula: Leo Pinheiro. Com os amigo do ex-juiz, a coisa é diferente

Reinaldo Azevedo

04/12/2018 16h56

A palavra de um delator, e do tipo informal, está na raiz da condenação de Lula. Inexiste prova material de que o tal tríplex tenha pertencido ao petistas, embora sobrem evidências de que a família Lula da Silva chegou a ter interesse no imóvel. Mas nunca houve nem mesmo a posse informal do apartamento. Que fator pesou de forma definitiva para a condenação? O testemunho do empreiteiro Leo Pinheiro, chefão da OAS, que estava preso esperando fazer uma delação premiada.

Entenderam? Foi uma simples acusação, sem o peso formal de uma delação, que ajudou a bater o martelo contra Lula. Quando se trata de um amigo seu, futuro colega de ministério, Moro não dá bola para acusações e delações. Declara, simbolicamente, a inocência do acusado e, homem acima do bem e do mal, diz que a pessoa em questão tem a sua confiança pessoal, comportando-se, adicionalmente, como se fosse o chefe de Onyx.

Eis o ex-juiz que diz não ser político e que, afirma, vai apenas exercer um papel técnico no futuro governo. É vergonhoso. Deveria ser constrangedor.

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Sobre o autor

Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.

Sobre o blog

O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.


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