DECRETO DAS ARMAS 2: Tema rende debate como direito individual, mas nem errado chega a ser como segurança pública; só é estúpido
Reinaldo Azevedo
15/01/2019 16h42
Se a questão comporta um debate sobre direitos individuais, há algo que nem deveria estar em questão: armar-se não é uma política de segurança pública, como sugeriu Bolsonaro no discurso que acompanhou seu decreto irrelevante. Todos os levantamentos, sem exceção respeitável, apontam que, armado ou não, reagir ao bandido é a pior escolha. As poucas pessoas que conseguem ser bem-sucedidas nesse embate não alteram as estatísticas — ao contrário: elas as confirmam. Não conheço um só policial, civil ou militar, e conheço muitos, que recomende a reação.
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Sobre o autor
Reinaldo Azevedo, que publicou aqui o primeiro post no dia 24 de junho de 2006, é colunista da Folha e âncora do programa “O É da Coisa”, na BandNews FM.
Sobre o blog
O "Blog do Reinaldo Azevedo" trata principalmente de política; envereda, quando necessário — e frequentemente é necessário —, pela economia e por temas que dizem respeito à cultura e aos costumes. É uma das páginas pessoais mais longevas do país: vai completar 13 anos no dia 24 de junho.