Quando os itens da reforma são avaliados só entre parlamentares considerados de oposição, a rejeição é, obviamente, mais severa. O "não" à proposta de Previdência dos militares, por exemplo, alcança 83%, e o apoio cai para apenas 3%. Querem mudar a idade mínima 72%; só 27% a apoiam. Ocorre que, extraídos os deputados de oposição, a rejeição ao texto segue alta, o que indica que o governo não tem uma base de apoio propriamente entre os parlamentares que não se declaram formalmente oposicionistas. Querem ver?
– Contra mudança do BPC: 73% a 21%
– Contra mudança da Previdência Rural: 72% a 22%
– Contra a proposta de Previdência dos militares: 62% a 26%
– Contra as regras de transição: 56% a 34%
– Contra a capitalização: 43% a 35%
– Contra a idade mínima: 52% a 39%
Para que fique claro: há 134 deputados identificados com a oposição. Foram ouvidos 60. Há 379 que não são formalmente oposicionistas: foram entrevistados 141. Uma observação: existe hoje um único partido governista: o PSL. A bancada é compota de 54 membros — 31 responderam a pesquisa.
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