Ou Bolsonaro nomeia porta-voz da transição, ou não há o menor risco de a coisa dar certo. General Mourão: “A imprensa não é inimiga”
Ou Jair Bolsonaro põe ordem na casa e nomeia um porta-voz já na fase de transição, ou, parafraseando Roberto Campos, não há o menor risco de esse troço dar certo, a despeito do otimismo dos mercados. "Olhe, o Reinaldo Azevedo já está secando a gestão do capitão… Vou xingá-lo nas redes sociais". Bem, nada a estranhar quando o próprio Bolsonaro, em entrevista ao "Jornal Nacional", ameaça a Folha com corte de verba oficial de publicidade, embora se diga, como não?, um defensor da liberdade de imprensa. Nessa configuração, ele empregaria dinheiro público como se privado fosse e se outorgaria a prerrogativa de definir o que é liberdade. Mourão, aliás, referiu-se também ao trato da turma com a imprensa: "Em primeiro lugar: não se pode tratar a imprensa como inimiga em hipótese alguma." Ele quer que o futuro governo encontre uma pessoa capaz de ter empatia, conhecimento e que "saiba transmitir aquilo que o governo quer transmitir".
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