BOLSONARO CONTRA OS MILITARES 2: Acho que, agora, o eleito tem de desconvidar penca de ditaduras mundo afora que interessam ao Brasil
Depois de Araújo, foi a vez de o próprio Bolsonaro se manifestar:
"Não vai receber [convite], nem ele [Maduro] nem o ditador que substituiu o Fidel Castro [Díaz-Canel]. Fidel Castro não, o Raúl Castro. Ditadura, pô, não podemos admitir. O povo lá não tem liberdade".
Bem, se o critério for desrespeito às regras da democracia, seria preciso enviar o "desconvite", deixem-me ver, para a China, a Rússia, a Turquia, a totalidade dos países árabes — exceção feita à Tunísia —, parte considerável das nações africanas, Polônia, Hungria, Nicarágua, Filipinas… A lista seria longa. Obviamente, trata-se de uma decisão puramente demagógica, que não tem efeito prático nenhum. Pelo visto, Bolsonaro não vai descer tão cedo do palanque. Se, nesse particular, o populismo rombudo é irrelevante, em outros assuntos, vamos ver, a postura pode ter consequências deletérias.
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