OS BOLSONAROS E AS MILÍCIAS 5: Jair já elogiou grupo de extermínio que agia na Bahia e o convidou a atuar no Rio, com o seu apoio
Flávio Bolsonaro teve um bom professor em matéria de elogio a milícias: seu pai, o agora presidente Jair Bolsonaro. Ele fez discursos inesquecíveis a respeito. Em 2003, numa fala inflamada, o então deputado federal tomou a palavra para exaltar um grupo de extermínio que atuava na Bahia. Disse esta preciosidade:
"Desde que a política de direitos humanos chegou em nosso país, cresceu, se avolumou e passou a ocupar grande espaço nos jornais, a violência só aumentou. A marginalidade cada vez mais tem se visto mais à vontade, tendo em vista esses neoadvogados para defendê-los. Dizer aos companheiros da Bahia que agora há pouco veio um parlamentar criticar os grupos de extermínio. Enquanto o Estado não tiver coragem para adotar a pena de morte, esses grupos de extermínio, no meu entender, são muito bem-vindos. Se não tiver espaço na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o apoio. No Rio de Janeiro, só as pessoas de bem são dizimadas. Na Bahia, as informações que eu tenho — Lógico! São grupos ilegais, mas, meus parabéns! —, a marginalidade tem decrescido."
Só uma nota: de 2003 a esta data, a violência na Bahia teve um crescimento exponencial.
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