REFORMA NA BERLINDA 3: Guedes volta a fazer bobagem política, agora nos EUA
E, ora vejam, sei que tocarei quase o território do sagrado, mas outro que deveria ficar de boca fechada e se dedicar apenas a fazer contas e a cuidar dos aspectos técnicos da reforma é Paulo Guedes (foto). A cada vez que ele sai a campo, em vez de colaborar para a aprovação do texto, convenham, ele faz o contrário. Leio na Folha o seguinte:
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (11) que o presidente Jair Bolsonaro "não está apaixonado" pela reforma da Previdência, mas sabe que a medida é necessária para o equilíbrio das contas públicas e vai apoiá-la. Segundo as projeções do ministro, a aprovação do texto deve acontecer até o início de julho.
"É de coração? Ele [Bolsonaro] está apaixonado pela reforma? Claro que não", afirmou Guedes durante evento no centro de pesquisas Brookings Institute, em Washington.
"Mas o presidente tem algumas qualidades: é transparente, resiliente, dá suporte a coisas com as quais não concorda, mas sabe que são necessárias", completou o ministro ao lembrar que Bolsonaro, quando deputado, votou diversas vezes contra mudanças no sistema de aposentadoria.
Muito bem! Pode-se chamar a fala, sob certo ponto de vista, de honesta e realista. Mas ela serve a quem? À reforma da Previdência? Eu me arriscaria a dizer que "não".
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