OS TRAPALHÕES 3: Aliados de primeira hora já se irritam com desarticulação
Até um deputado de primeira viagem, Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da CCJ, irritou-se com a falta de orientação do governo. Como ele mesmo deixou claro, há uma certa expectativa de que seja ele a fazer milagre. E, por óbvio, o parlamentar tem um regimento a seguir. Se o governismo não se organiza, não há murro na mesa que resolva. O texto do relator Marcelo Freitas começa a ser debatido nesta terça-feira. Já há 120 deputados inscritos para falar. É evidente que a votação ficará para depois da Páscoa. Escancarando a inação da base governista, afirmou Francischini: "O que eu estou irritado é que me cobram uma postura, e não vêm defender na comissão. Eu estou tomando tiro toda hora e ninguém defende, ninguém contradita questão de ordem". Ele se referia, obviamente, às questões de ordem propostas pela oposição. Indignado, o deputado disse o óbvio: a contagem dos votos — isto é, conquistá-los — é tarefa do governo.
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